Pode até ser, mas para chegar a esse ouro verde, conhecer e usufruir o que hoje é apenas riqueza potencial, é preciso muito trabalho duro e investimento em pesquisas. Mais do que isso: antes de pensar em tirar proveito das potencialidades da região, o Brasil tem que decidir o que quer da Amazônia. Para o biólogo americano Charles Clement, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), há 28 anos no Brasil, é preciso definir qual é o modelo de desenvolvimento mais apropriado para a região. “É com a floresta em pé ou com campos agrícolas, plantação de soja, criação de gado ou exploração da madeira?”, indaga. “Se for com a floresta em pé é preciso investir muito mais em pesquisa do que se investe hoje.”
Nos próximos dias este blog vai discutir esta questão.