domingo, 18 de outubro de 2009

Matéria minha publicada na edição 164, de outubro 2009, da revista Pesquisa Fapesp.

Querosene vegetal
Na Unicamp pesquisadores desenvolvem
biocombustível de alta pureza para aviões
Evanildo da Silveira

A aviação mundial é responsável por 2% do total de emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas pelo homem, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), que reúne 230 companhias aéreas no mundo. Segundo a entidade, 10% do combustível usado em 2017 deverá ser alternativo e contribuir para a redução das emissões. A União Europeia também vai iniciar, em 2010, o monitoramento dos aviões que operam no continente com o intuito de reduzir o problema. Assim, a busca por combustíveis de aviação mais apropriados já começou. Entre as alternativas que podem se tornar realidade nos aeroportos está um biocombustível desenvolvido na Faculdade de Engenharia Química (FEQ), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para o professor Rubens Maciel Filho, coordenador do projeto, a nova opção para abastecer aviões deverá ser por volta de 30% mais barata na fabricação e muito menos poluente que o querosene de aviação (QAV) tradicional. A equipe de pesquisadores depositou a patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) referente ao processo de produção e de purificação de um bioquerosene feito a partir de óleos vegetais que os pesquisadores preferem não revelar a origem. O novo combustível não emite poluentes como enxofre, compostos nitrogenados, hidrocarbonetos ou materiais particulados, como é comum nos combustíveis que têm origem no petróleo, e contribui com o balanço de emissão de dióxido de carbono (CO2), gás que estimula o aquecimento global, por ser um produto de origem renovável. “Trata-se de um bioquerosene de alta pureza, acima de 99,9%”, diz Maciel, que também é um dos coordenadores do Programa de Pesquisa em Bioenergia (Bioen) da FAPESP. Leia mais...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Abaixo, matéria minha publicada na Revista da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado de S. Paulo (Fiesp).

Novos caminhos
Evanildo da Silveira

Com o objetivo de reunir para troca de experiências empresários comprometidos com a construção de uma sociedade melhor, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, realizou, pelo terceiro ano consecutivo, a Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental. Durante os três dias do evento, entre 25 e 27 de agosto, mais de 40 empresas de vários setores puderam divulgar os resultados de suas ações e políticas voltadas para a sociedade e para o meio ambiente, além de seus produtos e práticas de responsabilidade socioambiental.
Com o tema geral A Revolução Industrial, Econômica, Ambiental, Social e Política no Pós-crise Mundial, a Mostra foi dividida em três eixos temáticos: Nova Economia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Pela primeira vez, o evento ocorreu no prédio da Fiesp, na Avenida Paulista – as duas edições anteriores foram feitas no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera – por onde passaram em torno de 1.500 pessoas por dia. “A Mostra é um espaço que propicia a demonstração, discussão e divulgação de novos modelos de gestão”, explicou Eliane Belfort, coordenadora do Comitê de Responsabilidade Social (Cores), da Fiesp, responsável pela organização do evento. “Modelos de gestão que aliem o desenvolvimento econômico, com a inclusão social e o equilíbrio ambiental.”
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