sábado, 4 de junho de 2011

Matéria minha publicada numa edição especial da Superinteressante, de maio de 2011.

Existe uma data para o fim do mundo,
mas faltou combinar com os maias
Evanildo da Silveira
Pela enésima vez o mundo tem data para acabar. Na próxima, o fim dos tempos está marcado para o dia 21 de dezembro de 2012. Era o que deveria ter acontecido no ano 1000 e depois em 2000 e em várias outras datas ao longo da história da humanidade. Mesmo que todas as previsões anteriores tenham falhado – tanto que você está lendo este texto – novas não param de aparecer. A base para elas são variadas e diversas, mas quase sempre se apóiam em lendas e mitos de povos antigos. A da hora teria sido feita pelos maias, civilização que floresceu na chamada Mesoamérica – região que hoje abrange os atuais México, Guatemala, El Salvador, Honduras e Belize – entre os séculos 2 e 9.
A ideia de que o mundo vai acabar no ano que vem é um fenômeno mundial e tem gerado discussões pelo planeta afora. Zilhões de páginas impressas e bytes tratam do assunto. São livros, artigos, reportagens, vídeos, blogs, sites e até uma megaprodução hollywoodiana – o filme-catástrofe 2012, que chegou às telas em 2009. A obra foi dirigida por Roland Emmerich, que tem em seu currículo filmes como Independence Day (1996), Godzilla (1998) e O Dia Depois de Amanhã (2004). Ou seja, o fim dos tempos parece ser ideia fixa do diretor. Baseado numa suposta previsão feita pelos maias, o enredo do filme é de assustar. Na trama, o núcleo da Terra é bombardeado por neutrinos, partículas sem massa oriundas do centro do Sol, o que faz com que ele se aqueça de forma rápida
e anormal. Isso provoca um deslocamento da crosta terrestre, levando a consequências apocalípticas. O estado americano da Califórnia, por exemplo, é jogado no Oceano Pacífico; o supervulcão adormecido de Yellowstone, também nos Estados Unidos, entra em erupção; grandes terremotos sacodem o planeta e vários megatsunamis varrem do mapa cidades costeiras, como o Rio de Janeiro. Leia a matéria completa clicando aqui, aqui, e acolá.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Matéria minha publicada numa edição especial da Superinteressante, de maio de 2011.
A fracassada profecia de Nostradamus
EVANILDO DA SILVEIRA
Para o vidente mais famoso da humanidade,
a Terceira Guerra Mundial chegaria em 1999

Se houve alguém que passou por este planeta e cujo nome é sinônimo de vidência, profecia e capacidade de prever o futuro, esse alguém é Nostradamus. Não há nenhum grande acontecimento histórico a partir de seu tempo que ele não tenha supostamente profetizado. Entre eles estão, por exemplo, o aparecimento de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, os dois primeiros anticristos – o terceiro ainda está por vir –, as bombas atômicas lançadas pelos americanos sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, a dissolução da União Soviética, os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York e a próxima Guerra Mundial. Michel de Nostredame, conhecido por seu nome latinizado de Nostradamus, nasceu em Saint-Rémy-de-Provence em 14 de dezembro de 1503 e morreu em Salon-de-Provence, ambas localidades da França, em 2 de julho de 1566. Foi farmacêutico e médico que praticava a alquimia, como muitos de seus colegas da época, mas entrou para a posteridade graças a sua suposta capacidade de prever o futuro. Ganhou reconhecimento em vida, sendo convocado pela rainha da França, curiosa sobre a previsão da morte de seu marido. Seus feitos são citados às mancheias. Conta a lenda, por exemplo, que em certa ocasião ele viajava pela Itália quando cruzou com o monge Felice Peretti. Para assombro do religioso e dos que presenciaram a cena, Nostradamus teria se ajoelhado e dito: ajoelho diante de Vossa Santidade. Anos depois, em 1585, o monge tornou-se papa Sisto V. Leia mais...