sábado, 30 de janeiro de 2010

Nanotecnologia

Matéria minha, publicada na revista Planeta.
A revolução das máquinas anãs
A produção de objetos na escala de átomos e moléculas surgiu há poucas décadas e seu desenvolvimento tem despertado enorme interesse em áreas como a medicina. A participação brasileira nesse segmento ainda é modesta, mas já oferece perspectivas animadoras
Por Evanildo da Silveira
Há uma revolução tecnológica à vista. Dois mil e quinhentos anos depois de os gregos terem levantado a hipótese de que todas as coisas são feitas de partículas fundamentais, indivisíveis – os átomos –, o homem começa agora a fazer “coisas” com elas. É a nanotecnologia, que muita gente pensa que se trata de ficção ou de algo para um futuro distante. É engano. A humanidade já desfruta de seus resultados. Vidros e cerâmicas autolimpantes, tecidos que não mancham, remédios que circulam pela corrente sanguínea até chegar ao órgão doente, língua eletrônica mais sensível que a humana na distinção de sabores e embalagens comestíveis para alimentos. Essas são apenas algumas das novidades que já existem ou estão prestes a chegar ao mercado, frutos do desenvolvimento dessa nova área de pesquisa. Leia mais...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Política científica

Mais uma matéria minha publicada na revista Problemas Brasileiros.

Inovar é preciso, educar mais ainda
O desafio tecnológico brasileiro é transformar conhecimento em riqueza
EVANILDO DA SILVEIRA

Ilustração: Rolando Maver
Com 30.451 artigos científicos publicados em 2008, o Brasil passou da 15ª para a 13ª posição no ranking dos países com maior volume de produção acadêmica. Esse número representa 2,12% do total mundial. À primeira vista, esses dados poderiam parecer algo bom. Em parte de fato são. Isso significa que o país tem uma comunidade científica respeitável e produz ciência de qualidade. Esse, no entanto, é apenas um lado da questão. O outro é que isso não está sendo transformado, como deveria, em tecnologia, em produto, ou seja, em riqueza e benefícios para a sociedade. Leia mais...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Engenharia naval

Matéria publicada na edição impressa 166, de dezembro 2009, da revista Pesquisa Fapesp.
Navegação garantida
IPT moderniza laboratório para testes
e ensaios de projetos de embarcações
Evanildo da Silveira

© eduardo cesar
Antes da construção em um estaleiro, os projetos das grandes embarcações, como os navios, passam por testes e ensaios em laboratórios de engenharia naval. Um dos mais importantes do Brasil, o do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), acaba de passar por uma reformulação que o transformou num dos mais modernos do mundo. Inaugurado em 1956, quando o país começou a se tornar capaz de construir grandes navios, e ampliado em 1980, o laboratório do IPT possui um tanque de provas com 280 metros (m) de comprimento, por 6,6 m de largura e 4,5 m de profundidade. Um equipamento que produz ondas deixa o tanque parecido com um mar em miniatura, por onde navegam navios em escala reduzida na forma de maquetes de até 5 m de comprimento. Vários aparelhos instalados ao longo do tanque testam e analisam parâmetros da navegação como velocidade, comportamento nas ondas e resistência da água. Leia mais aqui ou em PDF.