segunda-feira, 16 de agosto de 2010

História da Ciência

Matéria minha para a revista Problemas Brasileiros, edição 400, de julho/agosto de 2010.
Estabilidade no caminho da inovação
O principal órgão oficial de apoio à pesquisa enfim se consolida
EVANILDO DA SILVEIRA

Laboratório Nacional de Luz Síncrotron - MCT
Criado no dia 15 de março de 1985, no início do período de redemocratização do país, depois de 21 anos de ditadura, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) teve altos e baixos ao longo desses 25 anos de existência, principalmente na primeira década de vida, embora atualmente passe por uma fase de estabilidade. De seu surgimento até 1992, por exemplo, chegou a ser extinto e recriado, rebaixado ao status de secretaria e fundido com outro ministério, até retornar à condição inicial. Aos poucos, porém, foi se consolidando e hoje responde pelas políticas nacionais de sua área, além de ser indutor e financiador da maior parte das pesquisas realizadas no país. É também o encarregado da organização e coordenação dos esforços pelo desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, tarefas antes realizadas por vários órgãos dispersos.
O atual ministro, o físico e pesquisador Sérgio Rezende, um dos mais longevos no cargo, que ocupa desde 21 de julho de 2005, faz uma avaliação positiva da trajetória do MCT nesse quarto de século de existência, e cita alguns números. “Há 25 anos o país tinha cerca de 10 mil doutores, dos quais 8 mil eram professores na pós-graduação. Hoje são mais de 80 mil e compõem o maior e mais qualificado grupo da América Latina”, diz. Em termos de produtividade científica e capacidade acadêmica, o Brasil já atingiu uma posição intermediária no mundo. “Em 2008, nossa participação na produção mundial alcançou 2,12%, reflexo do crescimento contínuo no número de artigos publicados em revistas indexadas nos últimos 20 anos. Passamos à frente de países como a Rússia e a Holanda, que têm longa tradição no setor”, acrescenta. Leia mais...

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