sábado, 14 de maio de 2011

Amazônia

Matéria minha publicada na edição 404, de março/abril de 2011, da revista Problemas Brasileiros:
Olhos digitais
Novas tecnologias revelam segredos e ampliam
controle sobre o norte do país
EVANILDO DA SILVEIRA
Arte PB
A copa cerrada das árvores, as nuvens quase permanentes, a floresta impenetrável e a imensidão e as longas distâncias sempre dificultaram o pleno conhecimento da Amazônia e de suas riquezas. Agora, no entanto, a situação começa a mudar, com a tecnologia ajudando a desvendar os segredos da floresta. Ela está sendo usada num projeto de cartografia destinado a mapear em detalhes o relevo, as riquezas minerais, os rios e até a altura das árvores de uma área de 1,8 milhão de quilômetros quadrados, um terço do total da região. Esse é somente um dos trabalhos coordenados pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), órgão civil que incorporou o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), idealizado na década de 1990 pelas forças armadas para monitorar o espaço aéreo da floresta amazônica. Criado em 1999, o Sipam entrou em operação em 2002 e desde então vem instalando computadores, telefones, fax e e-mail por satélite, plataformas de coleta de dados meteorológicos e ambientais, radares meteorológicos e de vigilância, sofisticadas antenas parabólicas e outros equipamentos de primeira geração não só em cidades, mas também em locais afastados e comunidades isoladas de toda a Amazônia Legal brasileira, que engloba uma área de 5,2 milhões de quilômetros quadrados, espalhados por nove estados. Esses equipamentos permitem a coleta de um conjunto variado de informações sobre a região. Leia mais...

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