
Os números constam da Lista Vermelha da IUCN, considerada a avaliação mais conceituada e séria sobre o estado dos organismos que vivem na Terra. Das 47.600 espécies que fazem parte da lista, cerca de 18 mil correm

Um espaço de divulgação da Ciência
Todos os dias o Sol envia à Terra 10 mil vezes mais energia do que a humanidade consome. Só no Brasil, chega o equivalente a 145 mil usinas de Itaipu. É uma enorme reserva, mas ainda pouco aproveitada em todo o mundo. Considerando todo o planeta, a potência instalada dos painéis fotovoltaicos – que transformam a radiação solar em eletricidade –, segundo dados de 2008, é de 13,4 mil megawatts (MW). Quase nada se comparada à das usinas hidrelétricas. Só a de Itaipu, por exemplo, tem potência maior – 14 mil MW. No Brasil, o aproveitamento é ainda menor. O país não produz células solares, e o total instalado mal chega aos 15 MW. A situação, porém, começa a mudar. Em termos mundiais, o uso da energia solar vem crescendo a um ritmo de 70% a 80% ao ano – uma Itaipu a cada dois anos.
E o melhor é que se trata de uma fonte literalmente inesgotável – pelo menos pelos próximos 5 bilhões de anos, tempo durante o qual se prevê que o Sol ainda brilhará. Enquanto esse dia não chega, ele pode ser comparado a uma gigantesca central nuclear – dentro da qual caberiam mais de 1 milhão de Terras –, que transforma hidrogênio em hélio, liberando uma quantidade colossal de energia, em forma de radiação eletromagnética. Só um bilionésimo dela chega a nosso planeta, oito minutos depois de ser liberada da estrela. É o suficiente, entretanto, para manter a vida na Terra. Leia mais...
O litoral brasileiro tal como se conhece hoje surgiu há 7 mil anos, depois da última glaciação. A linha costeira do País, que se estende por 8,5 mil quilômetros, não é assim tão imutável como costuma aparecer nos mapas. Ela sofre pequenas alterações ao longo do tempo. Em alguns pontos, avança continente adentro, abrindo caminho para a invasão do mar. É a erosão. Em outros, empurra o oceano, alargando as praias. É a progradação. É um vaivém eterno, que pode ter como origem causas naturais ou ação do homem, que, com suas cidades e construções, ocupa área vulneráveis. Essa situação tende a se agravar com o aquecimento global, que não só fará o nível do mar subir, alagando áreas baixas da costa, como alterará o fluxo e o sentido de correntes marinhas e intensificará e aumentará a frequência de fenômenos como tempestades e furacões. Leia mais...
Pavan ao volante do Ford Mercury com Brito da Cunha ao lado e Sophie Dobzhansky (atrás) durante trabalho de campo no litoral
Em 2009 o Brasil perdeu um de seus mais destacados cientistas. Vítima de falência múltipla de órgãos e sistemas, causada por um câncer e um infarto anteriores, o biólogo e geneticista Crodowaldo Pavan morreu no dia 3 abril, aos 89 anos, no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), na qual fez a maior parte de sua bem-sucedida carreira. Nascido em Campinas, graduado em história natural pela USP em 1941, Pavan foi um dos fundadores da genética no Brasil. Ao longo de uma trajetória científica de mais de meio século, realizou descobertas importantes, que resultaram em trabalhos publicados com repercussão internacional, além de ter formado dezenas de pesquisadores no Brasil e nos Estados Unidos e dirigido algumas das instituições científicas mais prestigiadas do país. Leia mais...