quarta-feira, 18 de março de 2009

Dos rios para a atmosfera

Abaixo, mais uma matéria minha publicada na revista Pesquisa Fapesp, dessa vez na edição de janeiro de 2009.

As águas e o ar
Rios da Amazônia liberam 1% do gás carbônico
emitido pelas atividades humanas no planeta

Evanildo da Silveira
© Fabio Colombini

Por muito tempo se acreditou que a Floresta Amazônica fosse o pulmão do mundo e um imenso sumidouro de gás carbônico, associado ao aumento da temperatura do planeta. Estudos recentes, porém, indicam que a vegetação amazônica consome sim mais carbono do que emite, mas não na proporção que se imaginava. Pesquisas do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), projeto internacional que envolve mais de 300 pesquisadores da América Latina, dos Estados Unidos e da Europa sob a liderança brasileira, demonstraram que ela absorve por ano apenas duas toneladas de carbono por hectare a mais do que libera para o ar (ver Pesquisa FAPESP nº 72). E esse valor pode ser ainda menor – ou até mesmo zero. É que nele não está computado o gás carbônico liberado pelos rios da Amazônia, que concentram 20% das reservas de água doce do mundo. Leia mais...


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